Crescimento Econômico

Criar Empregos

Quando se pensa em fazer filmes, as palavras que normalmente vêm à cabeça são “luzes, câmera, ação!” É verdade. A produção física e a filmagem de um filme são uma parte enorme, integral e economicamente impactante do que se precisa para fazer um filme ou um programa de TV. Mas o que muitas vezes passa despercebido é a enorme quantidade de trabalho que existe antes que as filmagens comecem de verdade e muito depois que elas terminem.

Essa atividade econômica atravessa todos os aspectos do cinema, desde os primeiros estágios de desenvolvimento até sua distribuição. Cada fase exige uma quantidade substancial de pessoas, investimento e criatividade para produzir uma história que realmente cative os fãs.  As centenas – e às vezes milhares – de pessoas que trabalham nos vários campos de desenvolvimento, pré-produção, produção, pós-produção, comercialização e distribuição trabalham juntas para produzir e entregar os filmes que todos conhecemos e amamos. Sem os scripts, o financiamento, a escolha do elenco, a contratação de membros da equipe, os efeitos especiais, a edição e a comercialização – apenas para citar alguns processos cruciais -, seus filmes favoritos não seriam possíveis.

Dê uma olhada no infográfico da Creativity Works! para uma observação mais profunda sobre os vários passos envolvidos no processo de criação de um filme.

Acesso aos Mercados Globais

A indústria do cinema e da televisão é uma indústria global que gera um enorme impacto econômico em todo lugar. A chave para manter esse sucesso é trabalhar para evitar o protecionismo, a falsificação e a pirataria online em mercados globais.

Manter os mercados abertos permite que as pessoas ao redor do mundo desfrutem dos filmes que amam, e fortes direitos de propriedade intelectual protegem milhões de empregos suportados pela indústria em todo o mundo.

Embora as leis de direitos autorais variem de país para país, um conjunto de acordos internacionais ajuda a proteger os direitos de propriedade intelectual dos criadores e produtores em todo o mundo. A Organização Mundial do Comércio (OMC) estabelece regras globais de comércio, assim como um nível mínimo de proteção aos direitos de propriedade intelectual, no Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS) .

Acordos comerciais bilaterais e regionais intensificam o comércio e o investimento entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais. Os pactos comerciais ajudam a manter os empregos ao reduzir as barreiras comerciais e proteger contra práticas comerciais discriminatórias.Vários países da região Ásia-Pacífico, incluindo o México, estão atualmente negociando acordos com potencial de expandir significativamente os fluxos de comércio, incluindo o acesso a um maior conteúdo e entretenimento. A Parceria Transpacífica (TPP), um pacto regional que abrangeria grande parte da região Ásia-Pacífico, propõe a inclusão de fortes padrões para a proteção e aplicação dos direitos de propriedade intelectual para o século XXI. Enquanto isso, os Estados Unidos e a União Europeia concordaram em iniciar conversas sobre o Acordo da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP), que reduziria as tarifas, melhoraria a coesão regulatória e fortaleceria a cooperação em direitos de propriedade intelectual.

México

O México tem ciência do papel importante e essencial das indústrias criativas e está entusiasmado em fazer parte das indústrias criativas mais poderosas do mundo. De acordo com a PWC, em 2017 o México classificou-se mundialmente nas indústrias de entretenimento e mídia, em termos de receitas.

A indústria cinematográfica e de televisão no México não apenas entretém ao redor do mundo, mas também causa um enorme impacto econômico em todo o país. Em 2013, a indústria foi responsável por injetar 11,9 bilhões de dólares na economia mexicana, também mantendo empregos a mais de 42.000 homens e mulheres.

A indústria do cinema e televisão injetou 11,9 bilhões de dólares e 42.000 empregos na economia mexicana em 2013.

No país inteiro, a indústria criativa e de mídia responde por 3% do PIB total do México – seguindo de perto os valores dos setores aeroespacial, agricultura e automobilística.  Por meio dessa atividade econômica, o país agora é considerado o 18º maior exportador de bens criativos do mundo, bem como o maior exportador de bens em língua espanhola, com exportações superiores a 5,9 bilhões de dólares.

Em 2017, com 176 filmes domésticos produzidos, alcançamos mais uma vez um recorde histórico. Da mesma forma, 22,4 milhões de ingressos para filmes mexicanos foram vendidos nos cinemas, tornando-se o ano com o quarto maior número de espectadores nos últimos 25 anos, e 65,8 milhões de pessoas assistiram recentemente a lançamentos de filmes nacionais na televisão aberta. A exposição alternativa cresceu em termos do número de festivais, com 143 contados, 10 a mais do que no ano anterior, e perto de 500 clubes de filmes foram mapeados, o maior número desde o início da verificação em 2013. Lançamentos mexicanos internacionalmente e as 412 participações de filmes nacionais em festivais de cinema no exterior, com 103 prêmios recebidos, também mostram um cinema que está ganhando seu lugar ao sol. Além disso, o aumento na estrutura de exibição em complexos multi-telas por todo o país gera investimento e cria empregos. Conforme demonstrado pelos dados apresentados pelo INEGI, em 2016, a indústria cinematográfica cresceu cinco vezes mais que a economia nacional no geral, gerando mais de 28 mil cargos, dos quais 40% foram ocupados por mulheres. As despesas com aquisição de bens e serviços relacionados com o nosso cinema aumentaram para 31,66 bilhões de pesos, superando em 15,2% as de 2015, enquanto os gastos com consumo de filmes foram superiores aos de outros bens e serviços culturais, como livros e concertos; esses números refletem a importância dos filmes na vida cultural e no entretenimento do povo mexicano.

424 filmes foram lançados em cinemas comerciais, 4% a mais que em 2016 e o maior número desde 1994, quando o modelo multiplex foi introduzido no México.

Nos últimos oito anos, houve um aumento de 25% no número de telas e 36% em complexos de cinema. Este ano, 6.633 telas estão registradas em 816 complexos. Portanto, o México é um local muito bom para curtir filmes.

O setor audiovisual do Brasil criou mais de 168.880 empregos diretos e 55,4 bilhões de reais à economia do país

Brasil

A criatividade e a inovação por todo o setor brasileiro de cinema e televisão – desde a produção e distribuição até o consumo de conteúdo – impulsionam o crescimento econômico e criam empregos, beneficiando uma grande variedade de empresas locais e setores econômicos.

De acordo com um Relatório de Contribuição Econômica co-patrocinado pela MPA Brasil e pela SICAV, um dos maiores sindicatos de produtores locais do Brasil, o setor audiovisual do Brasil criou mais de 168.880 empregos diretos e 327.482 indiretos no país em 2014. Esses números são comparáveis a vários outros importantes segmentos da economia, como turismo, gráficas e esportes.

O mesmo relatório afirma que a indústria audiovisual brasileira foi responsável por 0,38% do PIB do país, após contribuir de maneira direta com 55,4 bilhões de reais com a economia do país em 2013. Além disso, a ANCINE prevê que o mercado de filmes do Brasil, que atualmente é o 11º maior do mundo, se tornará o quinto até 2020.

Leia o relatório, The Economic Impact of Brazil’s Audiovisual Industry, para saber mais sobre como a indústria cinematográfica funciona no Brasil para criar empregos e impulsionar a economia nacional.

Eis mais alguns fatores importantes sobre o vibrante mercado do cinema no Brasil:

  • As receitas de bilheterias na América do Sul subiram de 1,4 bilhões de dólares em 2007 para 2,8 bilhões em 2012, um aumento de 100%.
  • Do 1º ao 3º trimestre de 2016, as bilheterias no Brasil foram de 2,04 bilhões de reais, com público de 146,1 milhões, representando um crescimento de 10,5% em público e 15,1% em bilheterias, ano a ano.
  • A participação dos filmes nacionais nas bilheterias de 2016 foi de 12,1%.
  • Enquanto 102 títulos nacionais foram lançados em 2016, 231 filmes estrangeiros foram lançados no mesmo ano, respondendo por 69,5% dos lançamentos.
  • O Brasil possui hoje 3.098 telas de cinema no total. Além disso, 99,19% dessas telas são digitais.

A chave desse crescimento são as fortes ligações entre as indústrias cinematográficas brasileiras e americanas. Entre 2010 e 2014, os dois países trabalharam juntos na produção de mais de 100 filmes em conjunto. Essas co-produções são um ambiente criativo para trocas culturais e crescimento econômico mútuo.

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